26.4.05
QUE PIADA - Semana passada, fui convencido de que não sou escritor de postagens. Não que eu seja influenciável. Mas a consciência pesou. Há quem realmente escreva postagens com esmero, há quem goste de lê-las, há quem goste de debatê-las, de citá-las, de idealizá-las, de atribuir-lhes uma metalinguagem. Há mesmo quem se promova em postagens, quem exiba sua erudição ou sua crítica ao país e à cultura nesses diários.
Tive mais de um ano para entender o que todo mundo já sabia: crítsico my dear, it's not your bag. Convencido do "óbvio hiperbólico" - como gosta de dizer o tsio da Irene - acabei com tudo. Comecei pelo falecido Indigesto. Depois olhei bem para este Pâncreas e engoli o choro. Feita a queima de arquivos, me pus a pensar os amigos notando algo de errado e perguntando depois de alguns dias "nossa, mas por onde anda o Pâncreas". Os comentários não vieram. E eu fiquei pensando se eles, os meus poucos dois amigos, realmente liam o que eu escrevia aqui.
Hoje, abrindo meu coração à doce Irene (que nada comentava), fui informado de que o Pâncreas não só havia sobrevivido à chacina, como também andava recebendo visitas (várias, como informa a caixinha lá embaixo) à minha absoluta revelia. Agora que descobri intactas todas as ferramentas dessa vida intelectual funesta, vejo o fracasso aumentado.
Pior do que não saber escrever postagens é não saber como deletá-las.
QUE PIADA - Semana passada, fui convencido de que não sou escritor de postagens. Não que eu seja influenciável. Mas a consciência pesou. Há quem realmente escreva postagens com esmero, há quem goste de lê-las, há quem goste de debatê-las, de citá-las, de idealizá-las, de atribuir-lhes uma metalinguagem. Há mesmo quem se promova em postagens, quem exiba sua erudição ou sua crítica ao país e à cultura nesses diários.
Tive mais de um ano para entender o que todo mundo já sabia: crítsico my dear, it's not your bag. Convencido do "óbvio hiperbólico" - como gosta de dizer o tsio da Irene - acabei com tudo. Comecei pelo falecido Indigesto. Depois olhei bem para este Pâncreas e engoli o choro. Feita a queima de arquivos, me pus a pensar os amigos notando algo de errado e perguntando depois de alguns dias "nossa, mas por onde anda o Pâncreas". Os comentários não vieram. E eu fiquei pensando se eles, os meus poucos dois amigos, realmente liam o que eu escrevia aqui.
Hoje, abrindo meu coração à doce Irene (que nada comentava), fui informado de que o Pâncreas não só havia sobrevivido à chacina, como também andava recebendo visitas (várias, como informa a caixinha lá embaixo) à minha absoluta revelia. Agora que descobri intactas todas as ferramentas dessa vida intelectual funesta, vejo o fracasso aumentado.
Pior do que não saber escrever postagens é não saber como deletá-las.
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