20.9.05
SONG OF MYSELF, COM DEDICATÓRIA - Tenho me sentido um pouco como jornalista do Estadão, daqueles do tempo em que Camões era moda. Dessa vez, dando as caras, eu dedico minha dose diária de Whitman para a Nibelunga, que está passando por muita dificuldade. Abre o caminho da moça! Esclareia a idéia da moça! Ô véi'barbudo! É a quarta seção de Song of Myself, que traduzi da edição de 1855.
***
Viajantes e curiosos me cercam,
Pessoas que encontro. . . . o efeito que minha vida primeva causa sobre mim . . . . e o quintal e a cidade em que vivo . . . . a nação,
As últimas notícias. . . . . descobertas, inventos, sociedades .. . . . antigos e novos autores,
Meu jantar, roupas, associações, olhares, negócios, complementos, deveres,
A indiferença real ou imaginada de algum homem ou de alguma mulher que amo,
A doença de um de meus companheiros – ou de mim mesmo . . . . ou maldades . . . . ou perda ou falta de dinheiro . . . . ou depressões ou exaltações,
Elas vêm até mim por dias e noites e vêm de novo,
Mas elas não são eu mesmo.
Longe dos lugares apertados e tumultuados está o que sou,
Ele está pensativo, complacente, cheio de compaixão, preguiça, unitário,
Ele olha para baixo, está ereto, curva o braço sobre alguma coisa impalpável,
Ele olha de soslaio, curioso para saber o que vem depois,
Ambos dentro e fora do jogo, assistindo e refletindo ao mesmo tempo.
Olhando para trás eu vejo nos meus próprios dias onde me cansei em baboseiras com lingüistas e discussões,
Eu não tenho piadas ou argumentos. . . . eu testemunho e espero.
SONG OF MYSELF, COM DEDICATÓRIA - Tenho me sentido um pouco como jornalista do Estadão, daqueles do tempo em que Camões era moda. Dessa vez, dando as caras, eu dedico minha dose diária de Whitman para a Nibelunga, que está passando por muita dificuldade. Abre o caminho da moça! Esclareia a idéia da moça! Ô véi'barbudo! É a quarta seção de Song of Myself, que traduzi da edição de 1855.
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Viajantes e curiosos me cercam,
Pessoas que encontro. . . . o efeito que minha vida primeva causa sobre mim . . . . e o quintal e a cidade em que vivo . . . . a nação,
As últimas notícias. . . . . descobertas, inventos, sociedades .. . . . antigos e novos autores,
Meu jantar, roupas, associações, olhares, negócios, complementos, deveres,
A indiferença real ou imaginada de algum homem ou de alguma mulher que amo,
A doença de um de meus companheiros – ou de mim mesmo . . . . ou maldades . . . . ou perda ou falta de dinheiro . . . . ou depressões ou exaltações,
Elas vêm até mim por dias e noites e vêm de novo,
Mas elas não são eu mesmo.
Longe dos lugares apertados e tumultuados está o que sou,
Ele está pensativo, complacente, cheio de compaixão, preguiça, unitário,
Ele olha para baixo, está ereto, curva o braço sobre alguma coisa impalpável,
Ele olha de soslaio, curioso para saber o que vem depois,
Ambos dentro e fora do jogo, assistindo e refletindo ao mesmo tempo.
Olhando para trás eu vejo nos meus próprios dias onde me cansei em baboseiras com lingüistas e discussões,
Eu não tenho piadas ou argumentos. . . . eu testemunho e espero.
1 Comments:
Ai, ai, ai
Gosto de vir aqui ler os spams. é um conforto hahha
Sobre o Dieter, já era para ter sido há meses, mas agora vai! Eu queria, mesmo, era um orientador (a)... penso muito na Mrs. Vasconcelos.
Mas, como o tempo voa, sexta feira eu vou , enfim, encontrar o Hansen. Deus me guarde.
Bom, chega por hoje. Isso é um comentário, não um e-mail...
Beijos
Ca
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