2.12.05
DASLU VAI À JUSTIÇA CONTRA BUTIQUE DASPU (Agência Estado) - Uma nova grife prepara-se para desembarcar no mercado de moda, a Daspu, um projeto de prostitutas cariocas, capitaneadas pela organização não-governamental Davida. A marca - que já está sendo contestada pela sofisticada marca paulista Daslu - lançará produtos da linha "batalha" para as profissionais do sexo, mas também produtos básicos, voltados ao público feminino em geral.
A Daslu considerou uma comparação debochada e foi à Justiça. O advogado da megabutique de luxo, Rui Celso Reali Fragoso, enviou no início da semana uma notificação judicial para os responsáveis pela ONG. Ele exige a suspensão do uso do nome Daspu num prazo máximo de 10 dias, que vence na quarta-feira. "A ONG se utiliza do renome da marca para fazer uma comparação debochada que é prejudicial à Daslu." Para ele o lançamento da Daspu é uma violação ao direito de sua cliente de proteção e preservação de imagem de sua marca.
A coordenadora da Davida, Gabriela Leite, reconhece que o nome foi inspirado na Daslu, mas nega interesse em prejudicar ou ofender a rede. "Para mim soa como preconceito. Por que vamos prejudicar? Por que somos prostitutas?" Reali Fragoso fez questão de ressaltar que a proprietária da Daslu, Eliana Tranchesi não tem qualquer preconceito ao tipo de atividade desenvolvida pela ONG. "Mas ela não vai permitir o uso da marca para denegrir o nome da Daslu que é conhecido internacionalmente."
Segundo o advogado não é a primeira vez que a marca Daslu é explorada por terceiros. "Já notificamos duas empresas que vendiam roupas. Uma usava o nome Dalu e a outra, Dasloo." Ambas, diz, deixaram imediatamente de usar os nomes. "Toda vez que tomamos conhecimento de uma associação jocosa ou oportunista do nome da Daslu notificamos."
Segunda-feira, a Davida lança uma camiseta da marca e algumas peças em projeto piloto. A linha de "batalha", diz Gabriela, vai ser "ousada, provocante, sem ser ridícula ou vulgar". A primeira coleção completa da Daspu, contudo, ficará para março. A produção será por conta de prostitutas ligadas à entidade. A idéia é abrir uma loja no centro do Rio, para a venda dos produtos, além da Internet. "Algumas prostitutas transam sua moda. Vamos fazer contato com pessoas em outros Estados para trazer idéias", explica Gabriela, que se afastou da profissão para se concentrar na coordenação da Davida.
O projeto tem o objetivo de levantar recursos para a ONG. Segundo Gabriela, nenhuma empresa tem interesse em patrocinar a Davida, que conta só com recursos públicos ou de instituições. Ela explica que não há estatísticas sobre o total de pessoas na atividade, registrada como "profissionais do sexo" na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), do Ministério do Trabalho.
A Daslu considerou uma comparação debochada e foi à Justiça. O advogado da megabutique de luxo, Rui Celso Reali Fragoso, enviou no início da semana uma notificação judicial para os responsáveis pela ONG. Ele exige a suspensão do uso do nome Daspu num prazo máximo de 10 dias, que vence na quarta-feira. "A ONG se utiliza do renome da marca para fazer uma comparação debochada que é prejudicial à Daslu." Para ele o lançamento da Daspu é uma violação ao direito de sua cliente de proteção e preservação de imagem de sua marca.
A coordenadora da Davida, Gabriela Leite, reconhece que o nome foi inspirado na Daslu, mas nega interesse em prejudicar ou ofender a rede. "Para mim soa como preconceito. Por que vamos prejudicar? Por que somos prostitutas?" Reali Fragoso fez questão de ressaltar que a proprietária da Daslu, Eliana Tranchesi não tem qualquer preconceito ao tipo de atividade desenvolvida pela ONG. "Mas ela não vai permitir o uso da marca para denegrir o nome da Daslu que é conhecido internacionalmente."
Segundo o advogado não é a primeira vez que a marca Daslu é explorada por terceiros. "Já notificamos duas empresas que vendiam roupas. Uma usava o nome Dalu e a outra, Dasloo." Ambas, diz, deixaram imediatamente de usar os nomes. "Toda vez que tomamos conhecimento de uma associação jocosa ou oportunista do nome da Daslu notificamos."
Segunda-feira, a Davida lança uma camiseta da marca e algumas peças em projeto piloto. A linha de "batalha", diz Gabriela, vai ser "ousada, provocante, sem ser ridícula ou vulgar". A primeira coleção completa da Daspu, contudo, ficará para março. A produção será por conta de prostitutas ligadas à entidade. A idéia é abrir uma loja no centro do Rio, para a venda dos produtos, além da Internet. "Algumas prostitutas transam sua moda. Vamos fazer contato com pessoas em outros Estados para trazer idéias", explica Gabriela, que se afastou da profissão para se concentrar na coordenação da Davida.
O projeto tem o objetivo de levantar recursos para a ONG. Segundo Gabriela, nenhuma empresa tem interesse em patrocinar a Davida, que conta só com recursos públicos ou de instituições. Ela explica que não há estatísticas sobre o total de pessoas na atividade, registrada como "profissionais do sexo" na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), do Ministério do Trabalho.
DASLU VAI À JUSTIÇA CONTRA BUTIQUE DASPU (Agência Estado) - Uma nova grife prepara-se para desembarcar no mercado de moda, a Daspu, um projeto de prostitutas cariocas, capitaneadas pela organização não-governamental Davida. A marca - que já está sendo contestada pela sofisticada marca paulista Daslu - lançará produtos da linha "batalha" para as profissionais do sexo, mas também produtos básicos, voltados ao público feminino em geral.
A Daslu considerou uma comparação debochada e foi à Justiça. O advogado da megabutique de luxo, Rui Celso Reali Fragoso, enviou no início da semana uma notificação judicial para os responsáveis pela ONG. Ele exige a suspensão do uso do nome Daspu num prazo máximo de 10 dias, que vence na quarta-feira. "A ONG se utiliza do renome da marca para fazer uma comparação debochada que é prejudicial à Daslu." Para ele o lançamento da Daspu é uma violação ao direito de sua cliente de proteção e preservação de imagem de sua marca.
A coordenadora da Davida, Gabriela Leite, reconhece que o nome foi inspirado na Daslu, mas nega interesse em prejudicar ou ofender a rede. "Para mim soa como preconceito. Por que vamos prejudicar? Por que somos prostitutas?" Reali Fragoso fez questão de ressaltar que a proprietária da Daslu, Eliana Tranchesi não tem qualquer preconceito ao tipo de atividade desenvolvida pela ONG. "Mas ela não vai permitir o uso da marca para denegrir o nome da Daslu que é conhecido internacionalmente."
Segundo o advogado não é a primeira vez que a marca Daslu é explorada por terceiros. "Já notificamos duas empresas que vendiam roupas. Uma usava o nome Dalu e a outra, Dasloo." Ambas, diz, deixaram imediatamente de usar os nomes. "Toda vez que tomamos conhecimento de uma associação jocosa ou oportunista do nome da Daslu notificamos."
Segunda-feira, a Davida lança uma camiseta da marca e algumas peças em projeto piloto. A linha de "batalha", diz Gabriela, vai ser "ousada, provocante, sem ser ridícula ou vulgar". A primeira coleção completa da Daspu, contudo, ficará para março. A produção será por conta de prostitutas ligadas à entidade. A idéia é abrir uma loja no centro do Rio, para a venda dos produtos, além da Internet. "Algumas prostitutas transam sua moda. Vamos fazer contato com pessoas em outros Estados para trazer idéias", explica Gabriela, que se afastou da profissão para se concentrar na coordenação da Davida.
O projeto tem o objetivo de levantar recursos para a ONG. Segundo Gabriela, nenhuma empresa tem interesse em patrocinar a Davida, que conta só com recursos públicos ou de instituições. Ela explica que não há estatísticas sobre o total de pessoas na atividade, registrada como "profissionais do sexo" na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), do Ministério do Trabalho.
A Daslu considerou uma comparação debochada e foi à Justiça. O advogado da megabutique de luxo, Rui Celso Reali Fragoso, enviou no início da semana uma notificação judicial para os responsáveis pela ONG. Ele exige a suspensão do uso do nome Daspu num prazo máximo de 10 dias, que vence na quarta-feira. "A ONG se utiliza do renome da marca para fazer uma comparação debochada que é prejudicial à Daslu." Para ele o lançamento da Daspu é uma violação ao direito de sua cliente de proteção e preservação de imagem de sua marca.
A coordenadora da Davida, Gabriela Leite, reconhece que o nome foi inspirado na Daslu, mas nega interesse em prejudicar ou ofender a rede. "Para mim soa como preconceito. Por que vamos prejudicar? Por que somos prostitutas?" Reali Fragoso fez questão de ressaltar que a proprietária da Daslu, Eliana Tranchesi não tem qualquer preconceito ao tipo de atividade desenvolvida pela ONG. "Mas ela não vai permitir o uso da marca para denegrir o nome da Daslu que é conhecido internacionalmente."
Segundo o advogado não é a primeira vez que a marca Daslu é explorada por terceiros. "Já notificamos duas empresas que vendiam roupas. Uma usava o nome Dalu e a outra, Dasloo." Ambas, diz, deixaram imediatamente de usar os nomes. "Toda vez que tomamos conhecimento de uma associação jocosa ou oportunista do nome da Daslu notificamos."
Segunda-feira, a Davida lança uma camiseta da marca e algumas peças em projeto piloto. A linha de "batalha", diz Gabriela, vai ser "ousada, provocante, sem ser ridícula ou vulgar". A primeira coleção completa da Daspu, contudo, ficará para março. A produção será por conta de prostitutas ligadas à entidade. A idéia é abrir uma loja no centro do Rio, para a venda dos produtos, além da Internet. "Algumas prostitutas transam sua moda. Vamos fazer contato com pessoas em outros Estados para trazer idéias", explica Gabriela, que se afastou da profissão para se concentrar na coordenação da Davida.
O projeto tem o objetivo de levantar recursos para a ONG. Segundo Gabriela, nenhuma empresa tem interesse em patrocinar a Davida, que conta só com recursos públicos ou de instituições. Ela explica que não há estatísticas sobre o total de pessoas na atividade, registrada como "profissionais do sexo" na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), do Ministério do Trabalho.
2 Comments:
(comentário absolutamente interno)
Neste post, para fica do seu gosto, só faltou o Anão, não?
é, faltou :^))
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